quinta-feira, junho 19

Um pouco de política durante a Copa: Nova pesquisa CNI/Ibope

a cada novo levantamento a certeza do segundo turno cresce...
A CNI contratou mais uma pesquisa ao Ibope e a mesma foi divulgada hoje. E o resultado segue sinalizando que teremos segundo turno. Na pesquisa, realizada entre os dias 13 e 15 de junho ( pegando portanto reflexos da abertura da Copa ), a presidente Dilma Rousseff oscilou um ponto para baixo comparado com a pesquisa anterior ( 40% para 39% ). Essa queda pode perfeitamente ser atribuída a margem de erro da pesquisa, que é de 2%.

Seu mais próximo rival também oscilou um ponto, só que para cima, saindo de 20% para 21%. O Senador Aécio Neves é o primeiro dos 3 principais candidato a ser oficialmente candidato, pois já passou pela sua convenção. O ex-Governador Eduardo Campos não ficou diferente dos outros dois e também teve uma diferença de um ponto como os rivais, mas seguiu a presidente e caiu um ponto, estando agora com 10% antes os 11% que tinha em maio.

A sinalização clara de segundo turno acontece que os outros candidatos, liderados pelo candidato do PSC Pastor Everaldo, somam 9%. Com 31% que alcançam somados Aécio e Eduardo, temos 40%, um a mais do que tem Dilma. E é esse dado que persiste pesquisas após pesquisa: a consolidação de um cenário com segundo turno, algo que o Petistas nem em sonho querem ver. Primeiro porque entendem que fizeram mais do que o suficiente para enfim vencerem uma eleição de "cara" e segundo porque o quadro em um provável round extra das eleições, a união dos opositores possam derrotá-los.

Um outro calo para Dilma e sua equipe é que a pesquisa aferiu um aumento considerável da rejeição da presidente, que agora tem 43%. Nenhum candidato se elegeu até hoje com rejeição acima dos 43%. Aécio Neves tem 32% e Eduardo Campos tem 33%.

Outros dados da pesquisa:
  • Modo de Governar da Presidente Dilma: 44% aprovam e 50% desaprovam. Na pesquisa anterior esse números eram 51 e 43% respectivamente;
  • Confiança na Presidente: 41%, antes 48%;
  • Aprovação do Governo: Bom/ótimo 31%, antes 36%. Regular 34% e péssimo/ruim somam 33%;

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