quinta-feira, agosto 13

Um ano atrás morria Eduardo Henrique Accioly Campos

um ano atrás sofríamos uma perda irreparável...
Era uma manha comum de Agosto, por volta das 10:00hs. Eu estava em casa e como de costume estava vendo o Jornal da Globo News Edição das 10, um hábito que mantenho até hoje para ficar bem informado. Como sou assíduo no Twitter comecei ver que um acidente aéreo acontecera em Santos, inicialmente as pessoas achavam ser um Helicóptero. Pouco tempo depois a própria Globo News passou a informar. Até este momento, por volta das 11:00hs saiu a informação que era um avião. Mas as imagens não mostravam nada, porque praticamente nada sobrara da aeronave. Contudo, logo depois veio a informação que causaria imensa comoção no Brasil: era o ex-Governador Eduardo Campos um dos ocupantes do avião.

Tudo mudou e o dia que parecia mais um virou, repentinamente, num dia trágico do qual muitos pernambucanos jamais se esquecerão. Era o dia 13, o mesmo em que, 9 anos atrás o avó de Eduardo, o também ex-Governo Miguel Arraes de Alencar, perdera a vida, este de causas naturais dada a idade de quase 90 anos. A perplexidade era incomensurável e todos nós ficamos sem reaçao diante da triste notícia. Rapidamente as redes sociais foram tomadas de mensagens, homenagens e fotos de pessoas comuns ao lado do ex-Governador. Por um instante tudo ficou irrelevante. Tudo mesmo, ao ponto de nem estarmos no meio de uma empedernida campanha eleitoral para Presidente, da qual Eduardo Campos era ator importante. Em terceiro na campanha, ensaiava uma arrancada que jamais aconteceria, mas na qual ele acreditava como ninguém mais fora ele mesmo. Dizia que, apesar do pouco tempo de Guia Eleitoral que dispunha, iria conseguir atrair um eleitor insatisfeito com o PT e que não vota no PSDB. Nunca saberemos se ele tinha razão, infelizmente.

Era uma quarta. Mas ele só chegaria ao Recife na noite de sábado. Era preciso identificar e separar os restos mortais dos 7 mortos ( 2 pilotos e outros 4 ocupantes todos membros da campanha e assessores pessoais de Eduardo ). O IML de São Paulo - para onde os restos forma transportados - trabalhou em ritmo intenso para liberar o mais rápido possível. 

O enterro foi no fim da tarde de domingo no Cemitério de Santo Amaro, após uma imensa visitação de pessoas comuns, políticos e autoridades. Teve até músicas, cantadas por artistas pernambucanos. Eduardo Campo saía da vida para entrar na História. De onde, com justiça, jamais sairá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário