domingo, abril 17

Este não é um domingo qualquer



Por Machado Freire 


Hoje, logo cedo, ouvi a bela e lúcida entrevista do grande senador pernambucano Cristóvão Buarque. É o meu candidato à Presidência da República. Um homem que o PT perdeu porque é ético e conhece política e a trata a coisa pública com seriedade. Hoje não é um domingo como outro qualquer. Temos consciência de que não é simplesmente afastando a presidente derrotada (moral, política e administrativamente) que vamos melhorar/solucionar de uma vez a péssima situação em que nosso País se encontra. 

E quem o deixou nessa triste situação foram Dilma, o partido dela e sua turma, liderada por Lula. Ora, ela "administra" junto com o partido dela, o PT. Só um louco varrido não entende uma coisa tão simples. Então, esse "bota fora" não está acontecendo a meu pedido, de quem votou ou não votou nela. É um pedido feito por políticos que estavam ao lado dela, que faziam parte de toda essa nojeira. O pedido deles, e de pessoas decentes, como os juristas que assinaram o "impedimento", foi aceito (na forma e dentro do Direito) pela Corte Suprema da nação, tanto que está sendo votado hoje apesar de vários e vários pedidos apresentados à justiça pelos que afirmam que o procedimento é um golpe. Haveremos como cidadãos, eleitores e contribuintes de aceitar o resultado da Câmara Federal, seja ele qual for. 

Dura lex sed lex ! Então, em caso de vitória e se o vice- presidente Temer for escalado para assumir o mandato de presidente, a sociedade tem a obrigação de exigir que ele e sua equipe tomem as rédeas da administração publica e realizem um trabalho digno das necessidades da pobreza que cresce todo dia em nosso Brasil. Além de cortar os gastos supérfluos e imorais, reduzir drasticamente os ministérios, demitir os quase vinte mil aproveitadores que ganham gordos salários na área do Governo Federal. "Cortar na carne" e levar ás barras da Justiça todos os bandidos - com ou sem mandatos, parentes, empresários e demais apaniguados do atual governo. 

Usar aquela vassoura que Jânio Quadros disse que iria varrer a corrupção no Brasil. Fiscalizar todas as obras paralisadas- a exemplo da Transnordestina, do complexo de Suape e a Transposição e colocá-las para funcionar em ritmo acelerado. Colocar nos ministérios da Saúde e Educação profissionais sérios que deem conta do recado e trabalhem para amenizar o sofrimento da pobreza que dorme nos corredores dos hospitais, e de jovens que continuam pagando mensalidades caras. Cristóvão Buarque defende o ensino público e gratuito. Chamar os governadores e prefeitos para um verdadeiro pacto de paz, contra a violência e a bandidagem, em todos os níveis. Prestar contas ao País todo mês. Assim, teremos muitos outros domingos felizes para todos.

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