quarta-feira, maio 17

A verdade dos fatos sobre o dinheiro do FUNPRESSAL

Ex-Prefeito mistura dados para confundir a população
Não sei se todos sabem, mas eu assumi a Diretoria Financeira do Fundo de Previdência dos Servidores do Salgueiro ( FUNPRESSAL ) desde o começo do ano. Cargo que eu ocupara entre Fevereiro de 2009 e Julho de 2010 no 1º Mandato de Marcones Libório de Sá ( PSB ). O ex-Prefeito publicou um texto em forma de Direito de Resposta no Blog do amigo Claudionor Calvalcante ( íntegra aqui ). Deixarei parte da resposta, caso assim deseje fazer, ao Prefeito Clebel Cordeiro, via sua Assessoria de Imprensa, mas entendo que preciso trazer considerações sobre uma inverdade que vem sendo contada desde o fim do Governo de Marcones. Falo em meu nome. não da instituição, que fique bem claro. Mas a mesma, assim que a Diretoria e o Conselho se reúnam emitirão Nota. Esse texto que vai abaixo é praticamente o mesmo que publiquei no WhatsApp, com correção apenas de termos e erros de português, mas o teor é o mesmo:


O ex-Prefeito Marcones Libório costuma, em sua falas, citar que deixou 22 milhões de reais no FUNPRESSAL. Isso por si só é uma inverdade, porque esse patrimônio faz parte de uma construção que começou em 2004 e ele - é preciso dizer - deu continuidade. E digo mais: este dinheiro tem finalidade específica, não podendo ser usado em outra área fora da Previdência.

Mas ele, agora, foi além em um texto publicado no Blog Claudionor Cavalcante: somou esses 22 milhões com outros valores, citando que o Prefeito Clebel teria recebido quase 30 milhões em recursos. Aqui ele complementa a segunda inverdade, ao somar valores disponíveis com valores com gasto específico, no caso Aposentadores e Pensões.

O dinheiro que atualmente está nos cofres do FUNPRESSAL ( mais de 26 milhões ) é um Patrimônio de parte dos servidores municipais, que compõem o Fundo Previdenciário. Mas o FUNPRESSAL tem outro Fundo, o Financeiro, que é deficitário. com previsão de finalizar o ano com 5,5 milhões de déficit, que é coberto pela Prefeitura. Em outros termos: é dinheiro que deixa de ir para Educação, Saúde, Ação Social e vai para cobrir o rombo da Previdência. Aqui, é preciso dizer, ele comete uma terceira inverdade.

O que o ex-Prefeito deveria informar ao povo, é que ELE com uma Gestão desastrosa manteve as aplicações do Fundo Financeiro em Fundos de Investimentos pouco rentáveis, em detrimento de opinião emitida por mim. Poderia explicar porque quando eu saí o Fundo Financeiro tinha 3,5 milhões e agora tem ZERO. Poderia explicar como eram decididos onde os recursos seriam aplicados na Gestão dele, quais critérios e em quais bancos. Acho que a população adoraria saber essas respostas... 

Ele poderia, adicionalmente, falar porque contra orientação deste então seu auxilar, recusou-se a recuperar recursos junto ao INSS, o que impediu 7 anos de Compensação Previdenciária. Dinheiro que pertence ao FUNPRESSAL e que por inoperância do Governo dele não entrou nos Cofres do Fundo. 

O ex-Prefeito tenta induzir que os leigos pensem que o patrimônio FUNPRESSAL, pertencentes tão somente aos Servidores, poderia ser usado pelo Prefeito Clebel para tocar obras, pagar fornecedores e cumprir suas promessas de campanha. Aqui, caros leitores, está a maior inverdade já contada pelo ex-Prefeito. Ele sabe que falta com a verdade ao falar isso, mas por ser quem é faz isso contando com o desconhecimento da população sobre o assunto.

Por isso eu afirmo que o ex-Prefeito Marcones Libório mente ao citar que deixou 30 milhões em caixa. É mentira e eu posso provar a quem assim o quiser. Não contesto, até porque não trabalho na Contabilidade e nem na Tesouraria da Prefeitura, se ficou dinheiro em caixa. Mas isso quem vai responder é a equipe da Secretária de Finanças. Mas garanto a todos os Salgueirenses que a gestão anterior não deixou 30 milhões em caixa.

Essa é a verdade dos fatos. E facilmente comprovada com consultas ao Ministério Público, Tribunal de Contas e a Secretária de Previdência do Ministério da Fazenda, sobre como e quando os recursos do FUNPRESSAL podem ser gastos. Qualquer integrante destes órgãos comprovará que os recursos não são da Prefeitura e sim dos Servidores.

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