quinta-feira, julho 29

É Prata: Rebeca Andrade faz história e torna-se a primeira medalhista do Brasil na Ginástica

 

Desde Seoul 1988 que acompanho o individual geral feminino na Ginástica. Para mim é o que de mais perfeito existe, porque é preciso exigir tudo do corpo, com leveza e plasticidade. Eram tempos de Luiza Parente, quando apenas ela ia para as competições. Aliás, ela foi um dos meus "amores" olímpicos e tem apenas um ano a mais do que eu. 

Ela voltaria a competir em Barcelona. Mas a semente estava plantada e seus frutos não tardariam a dar resultado excepcionais. Com Daniele Hypólito, com Dayane dos Santos e com Jade Barbosa, todas campeãs mundiais. Mas a medalha insistia em não aparecer. Além disso, faltava uma Ginasta completa, com a duas primeiras sendo excelentes no Solo e a última no Salto. 

No Rio 2016 a medalha bateu na trave. E a geração das 3 terminou. E veio uma nova, com uma espetacular Rebeca Andrade. Que hoje fez história: conquistou a medalha de Prata. E por causa de milésimos não foi Ouro. É o fechamento de um ciclo de 33 anos. 

E ela ainda tem como melhorar isso ainda mais, porque fará final no Solo e no Salto, onde ela é bem mais forte. Embora, é claro, deva ter a presença de Simone Biles nos dois aparelhos. Mas somar mais duas medalhas é sim possível. E Flávia Saraiva também pode fazer história caso se recupere do tornozelo, porque tem final na Trave.

Parabéns Rebeca, mas parabéns Luiza, Daniele, Flávia Dayane e Jade. Além de tantas outras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário