Vez por outra eu trago para os amigos leitores do Blog textos de algumas das minhas referencias, sejam elas do campo político ou esportivo. E quando eu abri hoje o Blog de Mauro Cesar Pereira trazia um texto que eu assinaria com extremo prazer. E compartilho ele com vocês, ficando assim também o meu texto sobre a partida do time da CBF ontem em Fortaleza. Espero que gostem...
O que significa vencer a Venezuela? Obrigação, claro, por mais medíocre que seja o futebol da seleção brasileira e a visão de sua comissão técnica sobre o jogo. As falhas infantis no primeiro e terceiro gols do time cebeefiano comprovam a tese.
O que significa vencer a Venezuela? Obrigação, claro, por mais medíocre que seja o futebol da seleção brasileira e a visão de sua comissão técnica sobre o jogo. As falhas infantis no primeiro e terceiro gols do time cebeefiano comprovam a tese.
Após os 7 a 1 seria normal uma mudança de postura de todos nós. Dos jogadores e treinadores à torcida e imprensa. Mas os setores da mídia do oba-oba só se lembram da sova alemã quando o Brasil vai mal em campo. E para essa turma ir bem ou mal depende apenas do placar. Análise do resultado, não do futebol apresentado.
A seleção venezuelana não passa de um sparring para equipes como as de Argentina e Brasil, mesmo mal treinadas. A disparidade técnica abissal inviabiliza o equilíbrio na cancha, pois seria preciso descer mais e mais o nível já baixo que vêm apresentando.
A balela de que a eliminatórias sul-americanas são difíceis ganhou força para ajudar a tentar explicar as dificuldades diante de rivais frágeis. Como pode ser difícil para Brasil e Argentina conseguir vaga num certame que dos dez se classificam até cinco? Sendo que alguns dos participantes são Peru, Bolívia, Paraguai, Equador e ela, a Venezuela.
Aumenta a indiferença do torcedor. Aeroporto já não é palco de grandes recepções, o estádio que lotava já não fica tão cheio (60% dos lugares disponíveis no Castelão estavam ocupados) e nem tantos abrem mão do próprio sono para ficar até tarde diante da TV. A lavagem cerebral eletrônica não funciona mais.
O discurso do técnico sobre a necessidade de jogar bom futebol além de vencer seria um avanço caso a avaliação de Dunga fosse compatível com o jogo. Ele vê "grande qualidade" no que foi apresentado em Fortaleza. Seu patamar de exigência não é compatível com a necessidade atual do futebol brasileiro.
Temos que elevar o nível de exigência. Time organizado e com repertório, que jogue bem e vença. Deveria ser esse o mantra da seleção brasileira. Que respeite o adversário passando o trator, metendo gols e apresentando as características típicas de um verdadeiro bom time de futebol. Que isso leve tempo, mas que se chegue lá.
Se for para analisar apenas o resultado, vamos dormir cedo e encher a bola dos Dunga's Boys na manhã seguinte. Mesmo que a vitória seja sobre ela, a Venezuela.
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