Este texto é do Blogueiro Menon. É mágico e perfeito. E por isso mesmo, reproduzo-o aqui para os amigos, Santistas ou não.
As onze camisas brancas são uma dádiva para o futebol mundial. Deveriam ser tombadas como uma das maravilhas do mundo. Quer saber? Melhor, não. Tombamento seria algo muito estático, muito acadêmico. E as onze camisas brancas não nasceram para ser domadas, não nasceram para serem domesticadas. Não nasceram para a admiração e sim para o temor.
Imagino, como na franquia Uma Noite no Museu, as portas do museu mundial do futebol se fechando, os visitantes voltando para casa e as camisas brancas se rebelando, deixando as paredes e começarem a brincar.
Sim, porque brincar é o que elas fazem de melhor. Alegria, dribles, passes, velocidade… O DNA do mais belo futebol está ali, presente nas camisas brancas. Sempre foi assim, sempre será assim e é impossível que seja de outra maneira.
Olavo, Zito, Dalmo, Calvet, Gilmar e Mauro; Doval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. |
As camisas brancas são o contrário das camisas negras do fascismo. Elas são a senha de que tudo é permitido, nada – a não ser a caretice – é proibido. E nem me fale em comparação com outras camisas brancas. Aquelas também escreveram uma história maravilhosa, mas à custa de muito, muito dinheiro. Assim, é mais fácil.
No Santos, não. Meninos da Vila é o sobrenome da equipe que constrói sonhos a partir de garotos revelados desde a base. Todos aprendendo a jogar futebol. Ou melhor, todos aprendendo a brincar futebol.
Todos mesmo, mesmo os que vem de longe…
Por que, se é fácil colocar um sorriso na cara de quem gosta de futebol com
Pelé, Coutinho e Edu
Nilton Batata, Juari e João Paulo
Diego, Léo e Robinho
Neymar e Ganso
Lucas Lima e Gabigol
Por que, se é fácil humilhar os amigos na brincadeira de qual a melhor escalação histórica, jogando na mesa um royal straight flush, com Robinho, Neymar, Coutinho, Pelé e Edu…
Eu juro, dou meu testemunho de sexagenário, que o Santos jogava bonito também com
Tato, Guga e Cilinho.
Tá bom para vocês?
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