Ela pode repetir o feito de Londres... |
O meu tempo tem sido cada vez mais exíguo e por isso fiquei devendo alguns textos sobre em quais esportes temos mais ou menos chances de medalhas. Por isso irei listar algumas modalidades que já começam a distribuir medalhas a partir deste sábado, algumas logo cedo.
Judô - Modalidade com maior número de medalhas no total para o Brasil, mas que vive um incomodo jejum: desde 1992 com Rogério Sampaio que nenhum homem consegue subir no ponto mais alto. Desde então, em todas as edições sempre tivemos boas participações, mas o ouro não veio. Em Londres quebramos a escrita da equipe como um todo, com o inédito Ouro de Sarah Menezes. A pequena piauiense tornou-se uma das melhores judocas do mundo e é favorita para o bi campeonato, inédito. Outros judocas tem boas chances, mas alguns pegaram chaves pesadas. A expectativa é de que entre os 14 atletas ( apenas França e Japão terão atletas em todas as 7 categorias ) consigamos um máximo de 6 medalhas.
Futebol - As meninas capitaneadas por Marta já foram mais favoritas e talvez tenham perdido o momento para serem campeãs. Agora vivem a última chance por causa de jogarem em casa. Devem conseguir chegar nas semifinais e a partir daí terão que se superar. Entre os homens o empate de ontem contra a frágil África do Sul deixa um enorme ponto de interrogação, mas o time tem qualidades para chegar a decisão. Que desta vez não termine - seria a quarta - em prata.
Ginástica Artística - Desde 2000, com Danielly Hipólito, que o Brasil vivia a expectativa de uma medalha. Depois veio Dayane dos Santos ( Athenas 2004 ), Diego Hipolito ( Pequim 2008 ) mas ela só viria com um atleta que chegara totalmente desconhecido aos jogos: Arthur Zanetti, nas Argolas e seu inesquecível ouro em Londres 2012. Agora temos, além do próprio Zanetti, Sérgio Sasaki, o interminável Diego Hipólito, Jade Barbosa, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade podendo - com a série certa - conquistar medalhas. Zanetti é candidato ao Ouro e os outros podem, no máximo, beliscar um ou dois bronzes. Mesmo assim seria um feito espetacular.
Vela - Robert Scheidt é o Pelé da Vela. Não existe forma melhor de explicar para os leigos o que ele representa para o esporte. 10 vezes campeão mundial na Classe Laser, ele tenta voltar aos grandes dias, vividos nos anos 90 e início dos 2000. Não é favorito ao Ouro, mas sabem como é, ele é craque. Além dele temos a filha do multimedalhista Torben Grael ( e, lógico, sobrinha de Lars Grael ) Martine e sua colega Kahena Kunze são favoritas na Classe 49er. Elas foram campeãs mundiais em 2014 e eleitas as melhores de todo o esporte no mesmo ano. Não é pouco. Além disso, Martine pode se tornar a primeira filha de um medalhista a repetir o feito do pai. Ainda na briga temos Fernanda Oliveira ( bronze em 2008, a primeira de uma mulher na Vela ) e Ana Luiza Barbachan com boas chances na 470. Com chances menores, na Finn tem Jorge Zarif.
Vela - Robert Scheidt é o Pelé da Vela. Não existe forma melhor de explicar para os leigos o que ele representa para o esporte. 10 vezes campeão mundial na Classe Laser, ele tenta voltar aos grandes dias, vividos nos anos 90 e início dos 2000. Não é favorito ao Ouro, mas sabem como é, ele é craque. Além dele temos a filha do multimedalhista Torben Grael ( e, lógico, sobrinha de Lars Grael ) Martine e sua colega Kahena Kunze são favoritas na Classe 49er. Elas foram campeãs mundiais em 2014 e eleitas as melhores de todo o esporte no mesmo ano. Não é pouco. Além disso, Martine pode se tornar a primeira filha de um medalhista a repetir o feito do pai. Ainda na briga temos Fernanda Oliveira ( bronze em 2008, a primeira de uma mulher na Vela ) e Ana Luiza Barbachan com boas chances na 470. Com chances menores, na Finn tem Jorge Zarif.
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