terça-feira, agosto 2

Brasil nas Olimpíadas: Nos Esportes Coletivos temos chances de medalhas, mas são muitas

Handball campeão mundial pode conquistar o Ouro...
Coletivo ou individual. Essas são as duas divisões do esporte olímpico. Ou tenta-se alcançar o Olimpo sozinho ou com um grupo. E o Brasil tem tudo para conseguir seu melhor resultado da história nos esportes coletivos. Abaixo listo, em ordem de chances, onde podemos sonhar ou apenas torcer por uma participação digna:
  • Handball Feminino - Segundo esporte mais praticado no Brasil nunca tinha conseguido destaque internacional até o fim dos anos 2000, quando um dinamarquês assumiu o comando do time feminino. Seu nome? Morten Soubak. Com ele no comando nossas meninas deram um salto desde 2009: chegaram às quartas dos mundiais de 20011 ( disputado no Brasil ) e 2015, além de terem alcançado a mesma fase nos Jogos de Londres 2012. Mas o grande feito veio em 2013: ganharam o Mundial derrotando diversos times tradicionais, batendo a fortíssima Sérvia. Por tudo isso elas tem sim chances de pódio, podendo ser o ponto mais alto, mas a concorrência é grande e podem, até mesmo, nem chegarem às semifinais;
  • Basquete Masculino - Outra uma potência Mundial ( figuramos na elite entre os Jogos de Londres em 1948 e os de Seoul 1988 ), o Brasil foi perdendo espaço, tendo ficado 16 anos fora dos jogos - 96 Atlanta e 2008 Pequim, só voltando na última edição em Londres. O time comandado pelo Argentino Rubem Magnano é bom, mas chega com desfalques de Thiago Splitter e Anderson Varejão. Dependerá do que fizer na fase de grupos para ter um caminho menos tortuoso até uma improvável final com o Dream Team;
  • Handball Masculino - Os rapazes vivem às costas das meninas, é fato. Mas nem sempre foi assim e eles sabem que precisam mostrar seu valor. Podem, com superação, brigar por um bronze. E isso já seria épico;
  • Basquete Feminino - 20 anos atrás, vivendo o canto do cisne Hortência e quase o de Magic Paula, elas deram show. Só foram batidas pelas donas da casa em Atlanta. Agora os sonhos - e a qualidade - são muito mais modestas. Primeiro porque os resultados recentes são desastrosos. Segundo porque a entressafra é enorme. E terceiro porque a desorganização na CBB é atroz. O time dependerá demais da superação para repetir o que conseguiu em Sidney: um bronze.
  • Polo Aquático - No masculino - com uma Torre de Babel nas águas - as chances são um pouco maiores, mas entre as mulheres, sem chances. Se tudo der certo - e quando digo tudo é TUDO mesmo - der certo, um suado bronze. Mas acho que nem a Federação acredita nisso.

Amanhã posto sobre Atletismo, Remo, Hipismo e Lutas.

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