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Clodoaldo completa passe genial de Tostão, em lance vital para a conquista do Tri no México |
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Na mini-Copa de 1981, os donos da case venceram por 2x1 o time que encantaria o mundo na Espanha. |
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39 anos depois, no mesmo dia e no mesmo Maracanã, Romário vigou os heróis de 50. |
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Romário volta a seleção para classificá-la para a Copa que ele venceria quase sozinho nos EUA um ano depois. |
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Enzo Francescoli, cracaço de bola, ergue a Copa América de 95 diante do seu povo. Cena histórica. |
Pode parecer estranho dizer isso para os mais jovens, mas até o fim dos anos 80 para mim o grande o rival brasileiro eram os uruguaios, não os argentinos. Cresci ouvindo meu pai falando que o jogo da Copa de 70 nao fora contra os ingleses e a mítica defesa de Gordon Banks ou a final contra os valentes ( mas extenuados ) italianos. Segundo ele ( que tinha 5 anos em 1950 e só soubera o que acontecera quando foi morar no Rio de Janeiro em 1963 ), vencer o Uruguai e sua catimba foi o jogo que valeu a Taça. Tem razão, se querem saber.
O Uruguai nos calou em 50 e era o detentor da maior goleada sofrida pelo Brasil até os... bom todos sabem de que jogo estou falando, é claro. Durante os anos 80 eles ainda conseguiram equilibrar os confrontos mas ao longos dos últimos 30 anos eles passaram a ser fregueses do Brasil, fato que os argentinos - pelo andar da carruagem - jamais serão um dia.
Acima eu postei imagem de cinco jogos históricos. Tivemos outros que poderiam entrar, como a final da Copa América de 83 em que o Brasil perdeu em casa ou jogos pelas Eliminatórias e Copa América, mas preferi estes, sobre os quais falo mais agora:
- Copa do Mundo 1970 - Todos os fantasmas de 1950 estiveram em campo. A imprensa brasileira falou nisso todos os dias, a uruguaia então... quando o gordinho Cubillas fez 1x0 em uma falha clamorosa de Felix muitos pensaram que a vaca tinha deitado. Gérson conversou com Clodoaldo e os dois mudaram de posição, para tentar enganar a marcação. E deu certo. Tostão deu um passe milimétrico e Clodoaldo entra na área e empata a partida perto do intervalo. O resto é história...;
- Mundialito 1981 - O time de Tele Santana começava a ser montado, mas ainda estava imberbe. Do outro lado o Uruguai - que perderia a vaga para o Peru comandado pelo brasileiro Tim - com ótimos valores remanescentes de 70 e com jovens jogadores que nao conseguiriam manter a tradição. 2x1 de virada para ensandecer o torcedor no Estádio Centenário e a última conquista internacional do time Charruá;
- Copa América 1989 - 40 anos sem vencer a Copa América. A primeira competiçao oficial de seleções no Maracanã desde 1950. O time do Uruguai na final. Em uma tarde iluminada, Romário enterrou de vez todos os fantasmas de 50;
- Eliminatórias da Copa 1994 ( em 1993 ) - 4 anos depois, Romário foi o dono da festa outra vez. Voltando após ter sido esnobado por Carlos Alberto Parreira e Zagallo, ele foi convocado para classificar o Brasil, que ficaria de fora caso perdesse. 2 gols e um atuação de gala depois, ele virou o "cara";
- Copa América 1995 - O Uruguai deu o troco de 89, ao vencer em casa, após empate de 1x1 e bater o Brasil nos pênaltis. Foi também o Canto do Cisne de uma lenda do time Charruá: Enzo Francescoli.
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