Um resumo da semana que já entrou para a História... |
Esta semana entrou para História. Parecia uma semana comum até que na terça-feira veio a prisão de José Carlos Bumlai, amigão de Lula. Na quinta tivemos a prisão de um Senador ( e líder do Governo ) foi preso ao se descobrir que ele tentou obstruir a Justiça. E na sexta o dono da Andrade Gutierrez aceitou pagar R$ 1 bilhão em multa e assinar acordo de Leniência por ter pago e recebido vantagens para construção de obras para a Copa do Mundo. Assim sendo foram muito comentados os assuntos. E eu trago agora uma análise da semana feita por Josias de Souza, que tem um dos melhores Blogs do Brasil. Espero que gostem:
Que semana! Entre a terça e a quarta, foram em cana o amigo de Lula, José Carlos Bumlai, e o líder de Dilma, Delcídio Amaral. Na sexta, descobriu-se que a Andrade Gutierrez, segunda maior empreiteira do país, entregou os pontos. Pagará multa de R$ 1 bilhão e confessará crimes que vão muito além da Petrobras. O país virou uma espécie de trem fantasma rumo ao precipício.
Para muitos, o mensalão foi a beira do abismo. O Petrolão é a vivência do abismo. Com sua vocação para a busca das verdades mais profundas, sem limites, a força-tarefa da Lava Jato apresenta ao Brasil o lado de dentro do abismo. A caminho das profundezas, o brasileiro percebe que, vista desde o buraco, a crise é mais nítida. O grotesco ganha uma fabulosa visibilidade.
No abismo, o hipócrita tem cara de hipócrita, a incompetente tem jeitão de incompetente. E o séquito de canalhas tem a aparência de um cortejo de canalhas. Olhando de baixo, percebe-se com mais clareza a teia.
Delcídio tentou silenciar Nestor Cerveró, que coordenou a compra de Pasadena, que foi avalizada por Dilma, que era a bambambã do governo Lula, que é amigão de José Carlos Bumlai, que é pai de Fernando Barros Bumlai, que é marido de Neca Chaves Bumlai, que é filha de Pedro Chaves dos Santos, que é suplente de Delcídio, que monitorava os humores de Bumlai a pedido de Lula, que não sabia de nada.
Um país inteiro tem que cair para salvar a pantomima. Só a derrota nacional salva o grupo hegemônico.
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