Bélgica e Inglaterra fizeram um bom jogo que colocou o primeiro no caminho do Brasil... |
48 jogos depois, termina a primeira fase de uma boa Copa, com apenas uma partida sem gols e onde todas as equipes marcaram, ao menos, 2 gols ( primeira vez que isso acontece na história ). Tivemos grandes confrontos, grandes atuações e batalhas campais no bom sentido do termo. A Copa tática, onde as defesa sobrepujassem os ataques não aconteceu. Até aqui, é claro.
16 vão embora e 16 seguem para, pelo menos, mais uma batalha. E estas 16 estão divididas de forma nada proporcional entre os continentes, como podemos ver a seguir:
- 10 representam a Europa: Portugal, França, Bélgica, Espanha, Rússia, Croácia, Dinamarca, Suíça, Suécia e Inglaterra. Apenas Sérvia, Alemanha, Polônia e Islândia foram eliminadas;
- 4 representam a América do Sul: Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia. Só o Peru ficou de fora.
- 1 representa a América do Norte e Central: México. Panamá e Costa Rica passaram ser sequer vencer uma partida;
- 1 representa a Ásia: Japão. Arábia Saudita, Irá e Austrália ficaram pelo caminho;
- Nenhum representa a África, com todos sendo eliminados, a maioria na lanterna ( Marrocos, Senegal, Tunísia, Nigéria e Egito.
Além disso, na composição das Chaves, também verifica-se uma desproporcionalidade incrível: de um lado da Chave temos 7 Europeus e 1 intruso, no caso a Colômbia ( a segunda linha na imagem no fim deste post ) e do outro lado da Chave 3 Europeus, 3 Sulamericanos, 1 norteamericano e 1 asiático. Se a Colômbia não protagonizar um milagre, um time da Europa já está garantido na Final. Do outro lado, onde está o Brasil, ficou bem pesado, pois tem 10 títulos ( metade das Copas disputadas ) e ainda conta a atual campeã europeia, sem falar que tem a "supostamente" melhor seleção da Copa ( Bélgica ).
Quanto ao Brasil, o adversário não é temível, mas merece respeito. Osório conhece de futebol e tem um bom time nas mãos, mas é inferior ao Brasil. Passando, em tese, encararemos a Bélgica e sua geração de "ouro". Será uma páreo duro. Em uma eventual semifinal, o Brasil teria pela frente um rival local ( Argentina ou Uruguai ) ou um duro europeu ( França ou Portugal ). Se passar, na final ai - arrisco com grandes chances de acertar - que era um time da Europa, podendo ser a Espanha, que parece ganhar corpo durante a Copa. Mas se fosse apostar num franco atirador, eu iria de Croácia.
Em todo caso, tem que passar um time por vez e o México tem dado trabalho imenso ao Brasil.
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