Médica Cubana prescreveu água de arroz para curar alergia. Sério, foi para minha filha!!!

O santo remédio, segundo a Cubana que atende no Posto do Riachinho

Sim, eu não voto no PT. Deixo isso muito claro para todos. 

Sim, eu não gosto do sistema ditatorial com que Cuba é Governada a mais de 55 anos. E deixo isso muito claro.

Sim, eu não acho correto a forma como os médicos cubanos foram contratados, servindo como forma de o Governo da ilha dos irmãos Castros recebam recursos dos nossos suados impostos. E deixo isso muito claro.

Sim, eu contesto o fato de que tais profissionais cubanos não tenham sido obrigados a fazer a prova do Revalida, para terem CRM e pudessem atuar - legalmente - em nosso país. Só um dado: os jovens brasileiros que fizeram medicina em Cuba são OBRIGADOS a fazer a prova. Mas os cubanos, não. E deixo isso muito claro.

O que vou relatar, a seguir, aconteceu com minha esposa e filha, hoje, na Unidade de Saúde Família do bairro onde moro, no Riachinho. É o retrato fiel do que é a nossa saúde. O texto será bem agressivo, porque será feito com narrativa revoltante, que é o sentimento que se pode ter quanto ao que relatarei a seguir:

• Minha filha Luiza Vieira, apresentou uma forte alergia ontem na escola onde estuda ( Aura Sampaio ), ficando o resto do dia em casa;
• Ao não apresentar melhoras, minha esposa foi com ela ao Hospital Regional. Aqui um adendo importante: inicialmente, a mesma foi orientada a voltar para casa, tomar o remédio de nome "Polaramine", que já estava usando. Tal orientação foi dada pela Enfermeira da triagem, atendendo a procedimento padrão do Hospital. Só que por volta das 23:30 ela apresentou pioras e voltou ao HR Inácio de Sá. Desta feita foi atendida, ficou de observação e foi liberada pelo médico Plantonista. Tudo dentro do padrão, porém isso poderia ter sido feito da primeira vez, causando irritação a minha esposa;
• O médico, Antônio, orientou que se pela manhã o quadro não melhorasse, procurássemos o Posto de Saúde do Bairro. O que, é correto dizer, é o procedimento correto;
• Minha esposa foi com nossa filha ao posto. Eu já sabia que era uma profissional(??) cubana. Como procedimento usual em nossa família, ela é que vai às consultas. Ainda bem, porque nem sei o que seria capaz de fazer ao deparar-me com o que vem na sequência;
• A médica recomendou - atenção - usar água de arroz e um chá ( sem especificar de que seria ) para curar a alergia. Não, isso não é uma PIADA. A mesma nem sabia o nome das injeções haviam sido ministradas em minha primogênita na noite anterior, segundo ela não é assim que se tratam ALERGIAS em Cuba. Lá, presumo eu todos usam água de arroz;
• Revoltada, minha esposa levou nossa filha ao consultório do médico Ademir Cunha. Dentre outras coisas, ele matou na hora o nome das injeções ( Decadron e Fenergan ). Até eu sei disso, ela deveria saber... mas não sabia!!!. Dr. Ademir citou o caso da falta do revalida. E deu um dado extra sobre a alergia de minha filha: se não for tratada, pode levar ao fechamento da garganta e... bom, acho que nem preciso dizer, não é mesmo?
• Ai eu te pergunto: e quem não pode pagar por uma consulta, morre em casa é? Será mesmo que melhorou por termos uma profissional(??) cubana em nosso bairro?

A resposta é uma só: NÃO. Estou revoltado e agradeço a Deus por não ter entrado naquele consultório. Cobro por meio de texto, providência ao Prefeito Marcones Libório e ao ocupante da Secretária de Saúde ( não sei quem seja o ocupante atual ). Encaminharei este texto ao Conselho Regional de Medicina, ao Ministério Público e ao Ministério da Saúde. Mesmo sabendo que este último nada irá fazer a respeito, é claro. Mas não irei aceitar calado essa aberração.

E da próxima vez em que eu ouvir alguém defendendo um médico cubano sem o revalida... pois é, eu nem sei o que irei fazer...