EUA e Iraque: algo que não deu certo. |
Eu era um jovem em no meio de 1990. O Brasil acabara de ser eliminado pela Argentina de Maradona na Copada Itália e o Brasil ainda tentava se recuperar do baque do confisco da poupança, feita pela equipe da Ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Melo que tantos problemas causou na economia naquele ano. Mas o mais incrível acontecimento daquele Agosto de 1990 foi sabermos que o Iraque, do ditador Saddam Roussein.
As Guerras eram coisas mais distantes de nós. A mais significativa que acontecera antes da do Golfo fora a do Vietnã e quando ela acabou nem nascido eu era. Para toda uma geração, ver bombardeios e cenas de combates no Jornal Nacional era coisa do outro mundo. Era melhor do que os parcos vídeo games que tínhamos a disposição naqueles tempos. E o único que eu já tinha usado era o Atari!!! Ver os caças dos EUA mostrando suas miras e largando as bombas era, acreditem - uma aventura. Ou então ver imagens do céu de Bagdá brilhando com as baterias anti-aéreas tentando abater os caças. Por fim observas os mísseis Scud sendo lançados contra Israel e os EUA lançando os mísseis Tomahawks para interceptá-los. Em apenas 7 meses a Guerra chegou ao fim, mas Saddam Hussein, sabe-se lá porque, ficou no poder.
Veio o 11 de Setembro. O dia que mudou o mundo. Não sou crítico dos EUA como muitos o são, mas não dá para negar que o mundo nunca mais seria quando a nação soberana militarmente fosse atacada daquele modo. O problema é que o presidente George W Bush, filho do presidente dos EUA em 1990, vivia um governo apático até então, vítima de uma clara fraude nas eleições de 2000, quando bateu o Democrata Al Gore apenas nos votos do Colégio Eleitoral, mas perde no voto popular ( lá, as eleições se dão por estados e quem vence fica com os Delegados deste estado ). Sem credibilidade até 10 de Setembro, ele aproveitou o ataque da Al Qaeda para usar do do sofrimento e do patriotismo latente em seu povo, para começa uma cruzada. E com grande apoio da mídia e, sobretudo, da indústria de armas. Que foram os grande doadores de sua campanha um ano antes. Primeiro no Afeganistão, atacando o taliban e depois o Iraque.
Acontece que não havia motivo para atacar o Iraque. Nenhum. Não havia evidência de que o, então decadente, ditador Saddam Hussein tivesse ligações com Osama Bin Laden ou o com a Al Qaeda. Precisava criar um factoide. Mas porque Hussein era decadente? Desde o fim da Guerra do Golfo em 1991, o Iraque vivia sob embargo econômico pesado, imposto praticamente por todo o globo. E, oficialmente, o país só podia trocar petróleo por comida, medicamentos e gêneros básicos. Nada de armas. Portanto era uma nação bem mais enfraquecida e que jamais poderia ter condições de produzir armas de eliminação em massa. Mas as provas, falsas, foram plantadas.
E Bush atacou o Iraque. Aliás, não foi um ataque. Foi um massacre. Mas assim como no caso do Vietnã, tornou-se um atoleiro. Bush foi re-eleito em 2004, mas seu segundo governo passou a viver diariamente o abalo pela morte de soldados no Iraque, com os insurgentes atacando nos escombros de Bagdá e outras cidades. O estrago foi tanto que na eleição de 2008, vencida por Barack Obama, foi a primeira vez que ninguém da Casa Branca esteve envolvido em uma campanha na história dos EUA. Isso porque Bush não pode ser candidato e que porque Dick Chenney estava queimado demais para ousar candidatar-se.
Obama fez sua campanha falando de retirar os soldados da Iraque. O que foi feito em 2011. Parecia resolvido o problema. Parecia, mas o Iraque é um estado islâmico dividido, não em partes iguais, entre Sunitas e Xiitas. Que são, historicamente, rivais. São grupos que se odeiam em vários países, mas no Iraque é muito mais latente, porque quando Hussein ( Sunita ) comandava extermínios de Xiitas. Quando no Governo de Hussein eram os sunitas quem davam as cartas. Agora eles tentar derrubar o Governo comandando pelos Xiitas.
Por isso que os EUA estão novamente bombardeando o Iraque. Pois o que foi começado em 1990 e intensamente mal mexido em 2003 está vivo e latente no cotidiano dos iraquiano. Xiitas, Sunitas e Curdos vivem no mesmo território, mas longe de serem amigos. E o problema persiste e está longe, mas muito longe de uma solução...
Veio o 11 de Setembro. O dia que mudou o mundo. Não sou crítico dos EUA como muitos o são, mas não dá para negar que o mundo nunca mais seria quando a nação soberana militarmente fosse atacada daquele modo. O problema é que o presidente George W Bush, filho do presidente dos EUA em 1990, vivia um governo apático até então, vítima de uma clara fraude nas eleições de 2000, quando bateu o Democrata Al Gore apenas nos votos do Colégio Eleitoral, mas perde no voto popular ( lá, as eleições se dão por estados e quem vence fica com os Delegados deste estado ). Sem credibilidade até 10 de Setembro, ele aproveitou o ataque da Al Qaeda para usar do do sofrimento e do patriotismo latente em seu povo, para começa uma cruzada. E com grande apoio da mídia e, sobretudo, da indústria de armas. Que foram os grande doadores de sua campanha um ano antes. Primeiro no Afeganistão, atacando o taliban e depois o Iraque.
Acontece que não havia motivo para atacar o Iraque. Nenhum. Não havia evidência de que o, então decadente, ditador Saddam Hussein tivesse ligações com Osama Bin Laden ou o com a Al Qaeda. Precisava criar um factoide. Mas porque Hussein era decadente? Desde o fim da Guerra do Golfo em 1991, o Iraque vivia sob embargo econômico pesado, imposto praticamente por todo o globo. E, oficialmente, o país só podia trocar petróleo por comida, medicamentos e gêneros básicos. Nada de armas. Portanto era uma nação bem mais enfraquecida e que jamais poderia ter condições de produzir armas de eliminação em massa. Mas as provas, falsas, foram plantadas.
E Bush atacou o Iraque. Aliás, não foi um ataque. Foi um massacre. Mas assim como no caso do Vietnã, tornou-se um atoleiro. Bush foi re-eleito em 2004, mas seu segundo governo passou a viver diariamente o abalo pela morte de soldados no Iraque, com os insurgentes atacando nos escombros de Bagdá e outras cidades. O estrago foi tanto que na eleição de 2008, vencida por Barack Obama, foi a primeira vez que ninguém da Casa Branca esteve envolvido em uma campanha na história dos EUA. Isso porque Bush não pode ser candidato e que porque Dick Chenney estava queimado demais para ousar candidatar-se.
Obama fez sua campanha falando de retirar os soldados da Iraque. O que foi feito em 2011. Parecia resolvido o problema. Parecia, mas o Iraque é um estado islâmico dividido, não em partes iguais, entre Sunitas e Xiitas. Que são, historicamente, rivais. São grupos que se odeiam em vários países, mas no Iraque é muito mais latente, porque quando Hussein ( Sunita ) comandava extermínios de Xiitas. Quando no Governo de Hussein eram os sunitas quem davam as cartas. Agora eles tentar derrubar o Governo comandando pelos Xiitas.
Por isso que os EUA estão novamente bombardeando o Iraque. Pois o que foi começado em 1990 e intensamente mal mexido em 2003 está vivo e latente no cotidiano dos iraquiano. Xiitas, Sunitas e Curdos vivem no mesmo território, mas longe de serem amigos. E o problema persiste e está longe, mas muito longe de uma solução...
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