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| Já não era sem tempo... |
Sou paulista de nascimento. A maioria sabe bem disso, mas sempre gosto de enfatizar isso. Quando me entendi por gente, aos 6 anos me 1980, o Governador do Estado era Paulo Salim Maluf. Creio que a maioria dos meus leitores tenham asco à figura do "dr. Paulo". Eu mesmo tenho pavor da sua figura e do tipo de política que ele representa: a pior possível, é claro. Comparado com ele, Petistas e Tucanos parecem crianças no Jardim da Infância...
Existe uma piada, contada pelo próprio que é assim: "no Brasil todo político é corno, ladrão, viado ou filho da puta. A mim escolheram como ladrão". E como esquecer o famoso jargão "essa assinatura não é minha" ou "esse dinheiro não é meu". Sabe-se lá porque, mas ele vem sendo eleito desde 1982, ano da volta das eleições gerais no Brasil. Ficou em quinto no pleito de 1989 para Presidência e só perdeu para Tancredo Neves com Colégio Eleitoral em 1985 por causa das defecções ocorridas no seu PDS. Foi prefeito de São Paulo e saiu de lá cheio de processos, mas como ele mesmo diz com as contas aprovadas. Indicou Sérgio Pitta ( já falecido ) e disse, na campanha, a frase que praticamente decretou sua morte - ao menos para cargos executivos - política: "se ele não for um bom prefeito, nunca mais vote em mim". O resultado todos sabem...
Pois saibam que ele agora está barrado pela Lei da Ficha Limpa. O TRE-SP embargou sua candidatura e ele está inelegível. O que tem outro resultado prático: em Fevereiro ele deixa de ter foro privilegiado e imunidade parlamentar. Vai recorrer ao TSE, mas é certo que também perderá.
A política brasileira fica mais limpa, embora ainda seja fétida. Mas o ar, inegavelmente, ficará mais leve... ou menos impuro, se preferir...
Excelente nota porém quero saber o que acontece com esse sujeito agora, todos sabem que ele está sendo procurado pela INTERPOL e ai ele já não tinha imunidade parlamentar perante a justiça estrangeira, agora ele vai ser preso ainda ou só se ele sair do país?
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