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| Tá ai que eu quase caio da cadeira quando ela disse isso... |
Ouvi certa feita de como são feitas as propagandas pós debates eleitorais: aconteça o que acontecer, seja ou não surrado, você sai cantando vantagem no dia seguinte ( hoje em dia, na mesma hora coloca-se os seus "cabos eleitorais" a espalhar tal versão nas redes sociais ). É a tática do demonstrar mais do que mostrar.
Estamos em campanha. As regras ainda não são justas ( a presidente está quase todo dia na TV, enquanto os outros ficam restritos em uma ou outra veiculação ), mas estamos em clara campanha. Sendo assim, fatos como a presença de Graça Foster ( presidente da Petrobrás ) no Senado vira um fato a ser explorado, ou defendido no caso do Governo. Hoje leio todo tipo de análise sobre o depoimento de Graça. Governistas ( entre eles o Senador Humberto Costa ) afirmando que ela não deixou "pedra sobre pedra", ao responder com segurança a todas as perguntas dos Senadores. Já a oposição destaca a parte da fala onde ela confirmou o que todos, até os governistas, sabiam: a compra da refinaria foi um mau negócio.
Claro que Graça Foster respondeu com segurança as perguntas. É uma executiva de uma grande empresa, funcionária de carreira, entende muito bem do assunto e é extremamente preparada. Daí a ela ter resolvido as questões sobre a compra da Refinaria... ai vai uma grande distância. Ela apresentou números, dados e fez o papel que se espera da Presidente da maior empresa brasileira. Mas, a mim ao menos, não convenceu 100%. Tinha que defender a fala de Dilma e ao mesmo tempo ser séria e precisa. Tarefa complicada.
Destaco a frase principal da fala dela: “Não pode ser um bom negócio quando se tem que tirar dos resultados. Não há como reconhecer na presente data que tenhamos feito um bom negócio. Isso é inquestionável do ponto de vista contábil.”
Prefiro entender que a fala acima destacada deixa bem claro que Foster ainda deixou "pedras sobre pedras" para desgosto do Senador Humberto Costa...
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