segunda-feira, abril 28

Como dar um banana pro racismo

Daniel Alves humilhou quem queria lhe humilha...
O Racismo é uma praga. Antes de me alongar, contudo, é preciso dizer que racismo não existe só contra pessoas negras. Racismo também é ofender loiras, índios, amarelos... enfim, racismo é odiar alguém pela cor de sua pele. Acho necessário dizer isso, tão óbvio, porque as pessoas ligam racismo a ator praticados somente contra negros. O que, com certeza, não é verdade.

Mas sigamos em frente. Não se o leitor sabe, mas a Espanha é na prática uma união de diversos países: existem os bascos na fronteira com a França, os catalães, os andaluzos, os galegos... não por outro motivo, existem idiomas dentro do espanhol e não diga a um basco que ele fala espanhol. Você não vai gostar da reação dele...

Portanto é mais do que natural que existem problemas regionais bem exacerbados por lá. Claro que isso não justifica - nada é capaz disso - o racismo, mas explica porque o país sofre com isso. E é no futebol que o racismo espanhol tem se mostrado mais claro. E as autoridades de lá não tem feito o que se espera: punição, severa, aos culpados.

Ontem o lateral da Seleção Brasileira Daniel Alves ( muitas vezes vítima de racismo ) foi bater um escanteio na partida de seu time, o Barcelona, contra o time da casa, o Villareal.  Ai um babaca atirou uma banana em campo, tipificando o ato racista. Daniel Alves, ao invés de avisar ao árbitro ( sabendo que de nada adiantaria ), fez o inusitado: comeu a banana e jogou a casca fora do campo.

Sensacional a atitude. Contudo, como o próprio dele falou após o fato, ele correu um risco enorme, pois a mesma poderia ter sido "batizada" com algum produto. Mas que foi uma jogada de gênio, isso é inegável.

Que estes atos um dia terminem. E que os babacas entendam que todos somos iguais, em tudo. Que a cor da pele não diz quem somos, mas sim atos como estes é que demonstram que somos diferentes. Alguns, como quem atira bananas, ainda andam em quatro patas...

Um comentário:

  1. O princípio do fim:

    As intenções de voto do Partido dos Trambiqueiros derretem depois do lava-jato. Concidência: sujeira não resiste.

    O Canalha-mor honoris causa que não sabe de nada, Rolando Lero, está entusiasmado mas o povo(que produz) está farto. A campanha dos adversários nem começou enquanto a máquina vem fazendo a sua. Nem o Vargas, nem o doleiro, nem Gabrielli abriram a boca...

    ResponderExcluir