domingo, abril 6

Data-Folha: O que podemos ler na pesquisa

Dilma cai, mas Aécio e Eduardo não sobem...
Ontem saiu mais uma rodada da pesquisa Datafolha para a campanha presidencial. Comparada com a Fevereiro, a Presidente Dilma Rousseff sofreu uma considerável queda de 6 pontos percentuais. Contudo, tal queda não se reverteu em crescimento dos principais rivais: Aécio Neves ( PSDB ) e Eduardo Campos ( PSB ). O Senador Mineiro manteve os parcos 16%, enquanto que o ex-Governador de Pernambuco Eduardo Campos cresceu um ponto, o que pode ser considerado como variação dentro da margem de erro.

A queda da Presidente pode ser explicada por diversos motivos, mas eu o atribuo a um em especial: o caso Petrobrás. Como tornou-se fato conhecido, a tendência é que este "caso" ainda causa mais alguma queda. Mas o que inda deixa presidente e seu staff felizes é que os dois candidatos da oposição não aproveitaram tal queda.

Mas existem outros dados interessante na pesquisa: 

  • A rejeição aos 3 candidatos é mesma, 33%;
  • 42% dizem não conhecer Eduardo Campos, 25% a Aécio e apenas 13% dizem o mesmo sobre Dilma. Isso quer dizer que o ex-governador tem potencial de crescimento maior que os outros dois. Aécio também tem, mas é mais reduzido;
  • No Cenário com Marina temos uma situação clara de segundo turno: a ex-senador tem 27, enquanto que Aécio mantém os 16%. Dilma teria apenas 39%;
  • No Cenário sem os candidatos pequenos, Dilma vai a 43%, mas Aécio e Eduardo sobem também: o mineiro com 18% e Eduardo com 14%. Neste cenário, também não teria segundo turno, mas os dois rivais da presidente, crescem em pontuação.
Estamos a 6 meses do pleito. Existem motivos para cravar Dilma vencendo no primeiro turno, mas existem dados que podem levar-nos a projetar uma disputa acirrada. Por enquanto, Dilma tem o que se preocupar. Mas os rivais tem muito mais...

2 comentários:

  1. Bruno Filgueira07 abril, 2014

    Na minha visão, de aspirante, apartir de Junho teremos uma projeção para possivel 2º Turno, pois Eduardo Campos estará em plena campanha e mais conhecido e a disputa com Aécio Neves será mais acirrada pela vaga. Na minha opinão a campanha deve mirar nos programas sociais, no Povão, que é o forte do PT. E não nas classes mais providas. Os empresários no fim vão com o povão.

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