O futebol tem seu lado mítico, mágico até. Após perder a primeira partida sendo dizimado pela, então, pobre equipe da Costa Rica, o time Celeste parecia fadado ao fracasso. Parecia. O time mudou dentro de campo e de espirito e virou sua sorte na Copa. Bateu na raça o time inglês onde transpiração foi mais importante do que inspiração. E hoje, em Natal, escreveu uma das mais belas páginas dos mundiais.
Ok, é preciso citar que o árbitro - ironicamente apelidado de Drácula - forçou a barra na expulsão de Claudio Marchisio, mas não foi um erro crasso. E que poderia perfeitamente ter expulso Luiz Suarez quando ele mordeu - daí a ironia com o apelido do árbitro - Chielini dentro da área. Tudo isso foi, digamos assim, épico.
Mas quem decidiu foi um uruguaio que faz uma temporada espetacular sem ter deixado dentes em ninguém: Diego Godín. Ele foi espetacular ao lado do brasileiro Miranda na zaga do Atlético de Madrid, que foi campeão espanhol e que por 2 minutos não vencia também a Liga dos Campeões. Godín foi às alturas para decretar a vitória da Celeste e eliminar a apática equipe da Itália, onde apenas Andrea Pirlo, cracaço de bola, era a única voz equilibrada em campo. Uma subida para a eternidade, colocando o Uruguai classificado e mandando a Itália de volta para casa. E pela segunda Copa seguida. Vai dar o que falar na Bota...
Um jogo épico. Mais um desta Copa. Que vai, é prudente, sentir falta de Pirlo.
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