Nunca votei em Marco Antônio de Oliveira Maciel. Quer dizer, em 94 eu votei, porque votei em Fernando Henrique Cardoso pra Presidente. Mas nas suas campanhas de 2002 e 2010 não o escolhi. Mas mesmo jamais tendo votado nele, reconhecia nele um político hábil em costurar alianças ( afinal, não é qualquer que vira Vice-Presidente, não é mesmo? ).
Foi Deputado e o último Governador biônico de Pernambuco, que eram indicados pela Ditadura Militar. Na eleição de 1982 foi eleito Senador, cargo para o qual foi re-eleito em 1990 e voltaria a ser eleito, após deixar a Vice-Presidência, em 2002. Em 2010 foi derrotado pela onda Lulista. Nos últimos anos foi acometido de Mal de Alzheimer e morava em Brasília, para ter um melhor atendimento médico.
Em toda sua carreira não lhe foram atribuídos escândalos de enriquecimento ilícito, embora sejam famosas duas histórias: a das Barragens de Sonrisal e o Estádio do Arruda. Na primeira ele entregou diversas barragens em final de mandato, em campanha pelo Senado em 1982. Quando as primeiras chuvas caíram, elas simplesmente arrebentavam como um comprimido de Sonrisal diante da água num Copo. A segunda é de que ele praticamente quebrou o Bandepe - Banco do Estado - para concluir o Estádio do Arruda, que não por outro motivo se chama José do Rego Maciel, apenas o pai de Marco Maciel.
Enfim, em se tratando de políticos, não é nada que nos assuste. Hoje ele nos deixou aos 80 anos, descansando de um longo drama e que o fez ir sem saber sequer quem fora.
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