segunda-feira, junho 21

500.000

Capa impactante da Folha

 

No último sábado o Brasil atingiu uma marca macabra: o de 500.000 mortos para a Covid-19. Era de esperar que algo assim gerasse - ao menos - um vídeo do Presidente da República se solidarizando com o seu povo, que ele decidiu Governar. Mas o que se viu um vazio, do tamanho da dor das famílias, algumas com  duas, três ou até mesmo mais percas. Falta senso de humanidade no Presidente Bolsonaro e nos seus Ministros. 

Apenas o atual ocupante do cargo na Saúde foi quem falou. Quase constrangido, como que com medo de ser repreendido. Enquanto isso chegam as informações de que o Governo Presidente resolveu investir na Vacina Indiana da Covaxin, mas contrariando tudo o que fora dito para comprar as outras. Coisas como aprovação da ANVISA não passava nem perto de acontecer. O prazo para entrega bem mais demorado do que a da Pfizer. E o preço bem maior do que o do imunizante da Pfizer. E que tal ser a única que teve um intermediário, o Laboratório Nacional Precisa?

Pois é. Não foi ao acaso que chegamos neste número trágico. E muito menos assusta - e isso é desesperador - que o Presidente não tenha se compadecido com a dor dos seus governados. Se tal vontade tivesse sido aplicada com outros imunizantes, esta marca não passaria nem perto de ser atingida. Mas caminhamos para superar os EUA, pois neste ritmo em muito pouco tempo chegaremos as 600mil.

E o Presidente segue atacando a vacinas, o distanciamento social e o uso das máscara. Sem falar que ele é hoje o único líder mundial que não tomou e nem tomará vacina, dando um péssimo exemplo.

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