O Brasil venceu, na bacia das almas como diria os mais velhos, a Colômbia. Mas tem pouca coisa para comemorar. Já em campo dava para ver que a contusão em Neymar era algo sério. Torcedor do Santos que sou, sempre percebi bem quando ele estava enfeitando ou sentido algo mais sério. Aliás, com a camisa do Santos ele raramente ficava de fora de partidas e pouquíssimas vezes foi substituído por contusão. Percebi na hora que era grave. Só não podia saber o quanto.
A entrada de Zuñiga foi forte e para mim pareceu maldosa. Ele negou quando entrevistado na tal Zona Mista, após a partida. Mas não o absolve. Deveria ser punido pela FIFA. Mas a própria FIFA tem culpa, ao pedir para que os árbitros não tirassem jogadores das semi-finais. Zuñiga tinha dado, pouco antes de massacrar Neymar, uma entrada no joelho de Hulk, que era passível - ao menos - de amarelo. Mas que poderia ser vermelho direto. O árbitro, nada fez. Tivesse expulsado, Neymar seguiria na Copa.
Passados pouco mais de 1 hora do fim da partida, veio a confirmação do pior: nosso único craque/fora de série está fora da Copa. Fraturou a terceira vértebra lombar, o que lhe deixará sem poder se movimentar - quanto mais jogar - por 4 ou 6 semanas. A Copa chegou ao fim para Neymar. Algo triste demais. E não só pensando em Copa do Mundo, que neste momento passa a ser irrelevante. Em primeiro temos que pensar na recuperação do homem, do atleta, do ser humano.
Triste. Não tem como ser de outra maneira. Por ter vibrado com ele com a camisa de meu time, esta contusão me toque mais do que outros. Estou muito, mas muito triste mesmo. E Felipão agora vai ter que se virar sem um fora-de-série. Se virar com os perebas que ele fez questão de levar para a Copa, deixando Kaká e Filipe Coutinho de fora da lista. Duvido que algum dos perebas consiga sequer fazer gol nas duas partidas que restam... mas isso, é com o Felipão.
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