13 de Julho, Maracanã. Final da Copa do Mundo. Alemanha campeã. Quem levanta a Taça é Philliop Lahm, 30 anos. Capitão do seu clube, o Bayern de Munique, ele também teve a honra de se juntar a Fritz Walter ( 1954 ), Franz Beckenbauer ( 1974 ) e Lothar Matthaus ( 1990 ).
18 de Julho. Em carta, Lahm envia uma emocionada carta para a DFB ( a Federação Alemã ) anunciando sua aposentadoria da Seleção. Ele que disputou as copas de 2006 e 2010 optou por não tentar uma quarta. Os motivos? Apenas um: entender que já cumprira seu objetivo na seleção e ajudar, o quanto antes, o surgimento de outro lateral-direito. Pensou na seleção a longo prazo.
Alguns podem dizer que preferiu sair no auge. Sim, isso é verdade. Mas ele demonstrou que um capitão pode fazer mais do que levantar um Taça. Pode mostrar ombridade e muita grandiosidade. Foi isso que fez Lahm.
Mais um ensinamento para o Brasil, onde os capitães de 94 ( Dunga ) e Cafú ( 2002 ) não largaram o osso e foram, a sua maneira, um entrave para melhorar a seleção. E sim, seu gesto me lembrou o de Hideraldo Luiz Bellini, que em 1962 falou com o técnico para deixar Mauro Ramos de Oliveira ser o titular e capitão do time bi-campeão no Chile.
Coisa para poucos, com certeza. Lahm está entre estes...
Nenhum comentário:
Postar um comentário