terça-feira, julho 1

Caindo de pé...



O tão esperado encontro do passado com o futuro entre Alemanha e Argélia foi, seguramente, um dos melhores jogadores desta Copa e que conseguiu um lugar no hall do grandes de todas as Copas. Foi um jogaço, daqueles de se lembrar para sempre, contando para seus netos e dizer: eu vi.

As raposas do deserto, tiveram chances para matar o jogo no primeiro tempo. Não fez e a Alemanha cresceu. E quando time cresce, fica perigoso. No segundo tempo o time argelino prosseguiu com pressão, mas o alemão também pressionou. E foi ai que o goleiro M'Bholi apareceu para fechar o gol. Do outro lado Manuel Neuer jogava com líbero, evitando lances de ataque do rival. Deu gosto de ver as atuações dos dois goleiros. Mas é claro que daria para ter-se evitado a prorrogação. Bastaria mais zelo nas finalizações.

Mas veio a prorrogação e logo no primeiro minuto, gol da Alemanha, com Schurrle sem querer complementando um cruzamento de Thomas Muller. O gol fez com que a Argélia se abrisse e o jogo, já dramático, tornou-se épico. Correria, emoção, lances de lado a lado...

Até que no segundo tempo da prorrogação, perto do fim da partida, Ozil fuzilou parecendo determinar o fim da partida. Só que ainda não acabar. Não nesta Copa. E a Argélia ainda conseguiu um gol, dramático, com Djabou. Era o 2x1. Mas era tarde. A partida terminou, com vitória alemã, mas com honradez para os argelinos.

Quem viu esta partida, que marcou a despedida do mais belo estádio da Copa ( o Beira-Rio ), sabe ter presenciado algo grande. Quando uma seleção menos qualificada quase eliminou uma das gigantes do futebol mundial...

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