terça-feira, julho 1

Com requintes de crueldade...


A partida era tensa, a torcida brasileira provocava com gritos de olé quando a Suíça tocava a bola. Diversos lances de perigo de lado a lado. A prorrogação era espetacular, como a Copa até aqui. Tudo conspirava para uma não menos tensa disputa de penaltys. E pelo o que estava fazendo Benaglio, as chances de uma precoce eliminação da favorita Argentina crescia...

Messi fazia o que dava, tentava. Dava passes e o time albiceleste até era mais perigoso. Mas a grande chance da partida fora desperdiçada por excesso de qualidade do atacante suíço, quando um craque teria feito o gol da Copa. Mas era um suíço, não custa lembrar...

Tudo levava a crer que teríamos a terceira decisão por penalidades da Copa. Mas os argentinos tem um craque, que veste a 10 e de quem tudo pode se esperar. Tudo. E ele, mais um vez, decidiu...

Em seu melhor estilo, ele arrancou com tudo, superou a falta, fugiu de outros 2 suíços e serviu, de bandeja, para Angel Di Maria. Que como um demônio fuzilou Benaglio, pegando-o no contra-pé. Golaço que fez lembrar outros: o da mesma Argentina contra o Brasil em 1990, com Maradona ( o 10 ) fazendo coisa parecida e tocando para a Cannigia ( o 7 ) fazer o gol da classificação; ou o de Bebeto contra os EUA em 1994, em lance genial de Romário. O comum em ambos os casos? Vitórias sofridas por 1x0 e nas oitavas de final.

Só que a Suiça jogava muito. E foi para cima. E num cruzamento mandou uma bola na trave. Bola que voltou na cabeça do suíço e saiu...

Não era para ser. Não era pra Suíça se classificar. Mas o time vendeu caro a classificação. E a Argentina é mais uma grande que não está jogando bem... mas que mesmo assim passou das oitavas. A 7ª seleção que venceu o grupo e avançou para as quartas. Isso nunca tinha acontecido.

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