quarta-feira, julho 16

Quem é o verdadeiro vilão na questão Israel x Palestina?

Hamas, o entrava para a paz na Terra Santa.
Europa, fim da II Guerra Mundial. Milhões de judeus, estimados em 6 milhões, morreram. Das mais cruéis formas possíveis e imagináveis. Ou melhor, que jamais seriam imaginadas antes ou depois. Nem vou listá-las aqui, porque de tão desumanas eu tenho ânsia de vômito só de lembrar que um dia pessoas foram mortas com tal requinte de crueldade.

Após o conflito, as nações criaram a ONU. Quem em tese deveria mediar as tensões entre os países para evitar novas guerras. Mas existia o problemas dos judeus, que agora nem tinham mais casas e nem eram bem quistos em qualquer parte da Europa. E foram em busca do que diziam as sagradas escrituras, de que a terra prometida um dia seria sua. E tal terra ficava onde Jesus passara durante a vida. Só que esta terra já tinha, a muito tempo, um novo dono: os palestinos. Comandada desde o fim do século XIX pelos ingleses, o local era um barril de pólvora já naqueles dias de 1946.

Acontece que a ONU criou aquilo que muitos especialistas chamam de a "II Guerra Mundial que nunca terminou". Como os judeus tinham sido massacrados, a ONU entendeu por bem criar dois estados independentes um do lado do outro. Um que entendia que era o dono da terra por ali morava a séculos e outro que entende ser um direito divino seu chamar aquele local de lar. Não poderia resultar em algo bom...

E de fato não deu. Houve uma guerra, que foi facilmente vencida pelas tropas israelenses - recém formadas. E expandiu o território, espremendo e/ou expulsando os palestinos. Convém lembrar que os países vizinhos nunca foram amigos dos palestinos ( Síria, Egito, Jordânia, Líbano e até o Irã ), eles sempre quiseram isso foi dominar o território onde hoje fica Israel. Tanto é verdade que foram eles quem atacaram os israelenses, que desde 1948 vivem cercado de inimigos sedentos para exterminar-lhe. E acreditem quando digo que só não o fizeram por causa da Bomba Atômica que os israelenses possuem.

Obviamente não endosso o que foi feito com os palestinos. Jamais poderia fazer isso. O problema está no fato de recorrer-se a atos terroristas para defender uma causa legítima. Nada, absolutamente, nada justifica matar inocentes. Seja de quem lado for. E esta é bandeira do Hamas, que entre outras coisas prega a destruição total do estado israelense. Vou repetir: a destruição TOTAL de Israel. 

O Estado de Israel não é um poço de bondade, é certo. Diversos atos para restringir a autonomia dos palestinos é feita diariamente. Os assentamentos em territórios destinados, por tratados internacionais, aos palestinos não ajuda, é fato. Assim como construir um muro para separar um lado do outro, ideia historicamente reprovada com o de Berlim. Contudo, olhar este conflito apenas pelo espectro palestino é um erro. E dos graves.

Costumo responder a quem defende que o Hamas está certo com uma pergunta: o que faríamos se o Paraguai começasse a lançar mísseis nas grandes cidades próximas na fronteiras? Ficaríamos calados e pensando que na Guerra do Paraguai quase acabamos com o país vizinho? Ou iríamos retaliar, mesmo que isso pudesse gerar mortes de inocentes? Duvido que alguém ai optasse para determinar que nosso governo reagisse como a imensa maioria quer que Israel faça.

Isso não torna legal as mortes de inocentes. Mas é preciso saber que o Hamas não apenas gosta, mas incentiva que os palestinos usem seus corpos como escudos para o seu arsenal. E é preciso pontuar que este arsenal vem de algum lugar. É impossível que os palestinos tenham dinheiro para comprar mísseis e mais mísseis.

O falecido Yasser Arafat era um terrorista. Nem ele negava isso. Mas viu que a luta armada não levaria lugar algum, apenas em mais mortes. E que cada morte causada do lado do inimigo, normalmente representava, ao menos, 10 vezes mais do lado palestino. Mantida tal proporção, hoje nem existiriam mais palestinos para lutar. Ele percebeu que conseguiria mais fazendo uma negociação torta do que um ataque bem sucedido. E assim negociou, ao lado do presidente do EUA, Bill Clinton, e o 1º Ministro de Israel, Yitzhak Rabin. A atual composição de esboço de território Palestino foi formado neste tratado. Tanto Arafat quanto Rabin ganharam o Nobel da Paz de 1993.



O Hamas não reconhece o tratado. Diz que ele é um ato de traição. E segue realizando ações terroristas pois precisa de cadáveres para angariar apoios. Pouco importa se são de palestinos ou de israelenses. Desde que eles continuem existindo, o Hamas existirá. E nada de paz, neste conflito com quase 70 anos... 

7 comentários:

  1. afinal,quem tem razão nesa história.Não apóio os palestinos,nem os israelenses.Já teve muita morte.Ta certo que os judeus passaram por maus bucados nas mãos dos nazistas,mas uma coisa não justifica outra é claro.Porque não viver em paz?Ogulho? discriminação?Não é possível que nunca averá paz no mundo.

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    1. O problema é que a vários anos que os palestinos e os outros países islãmicos estão tentando dominar Israel.Varias guerras ocorreram entre Israel e os outros estados muçulmanos e em sua grande maoria foram os palestinos que começaram os conflitos e Israel apenas se defendia para sobreviver.Com fim das guerras ocorriam os tratados,que muitas vezes os Israelenses ofereciam território para os palestinos,porém eles sempre recusavam,para eles o que importava era o exterminio de israel.

      Longe de mim defender qualquer atrocidade feito pelos judeus israelitas,ou considerar que qualquer islãmico é um ser humano ruim,NÃO,aqueles que seguem a fé islãmica não são vilões,quem é realmente ocupado por tudo isso são os LIDERES destes países muçulmanicos.

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  2. Exatamente. Concordo plenamente. Palestinos gostam de um terror, e não tem amor nem pelos seus.

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  3. Os Palestinos tem quê morrerem,não os inocentes claro,mas sim os soldados e politicos de lá

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    1. Palestinos são vítimas, israelenses são vítimas dos terroristas

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  4. Penso que nada justifica a ocupação da Palestina. É essa ocupação que alimenta o conflito. E os israelenses provocam o tempo todo, principalmente quando os palestinos conseguem o reconhecimento de algum direito junto à comunidade internacional.

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  5. Cara você esta meio equivocado em comparar a questão do oriente médio com o Brasil e Paraguai. Se me lembro bem de história a guerra ta Tríplice Aliança, foi iniciada por um movimento Paraguaio mantendo refém um Brasileiro, e adentrando terras do Mato Grosso. O Brasil já existia, em 1824 era Império e teve sua primeira constituição formada.
    O caso da Palestina foi que a ONU, no pós 2ª Guerra, decidiu separar um território já habitado e instaurar ali um novo povo. Ao invés de criar políticas e pesquisas sobre esse choque cultural, assim o fez sem se preocupar, afinal, não estavam muito afim de resolver esse problema.
    O problema até então se limitava a pequenos desentendimentos, algumas brigas etc. Até que os judeus decidiram instaurar ali seu país, o Novo Estado de Israel. Com esse movimento sim, os palestinos ficaram extremamente enfurecidos, iniciaram-se os conflitos armados entre esses dois povos.
    Os Palestinos sim, perderam a razão ao promover os primeiros ataques contra civis desarmados do lado do Novo Estado, atentados terroristas não justificam nenhuma ação, por nenhum motivo. Porém, Israel possui equipamentos e tecnologias exorbitantemente superior aos Palestinos. Misseis teleguiados, Tanques, Armas, etc. Mesmo assim ainda atingem em grande maioria de seus ataques civis desarmados do lado Palestino.
    Em minha concepção, e creio que na de muitos outros, Israel sofre sim com ataques terroristas injustos e covardes, e isso deve ser impedido, porém eles possuem total capacidade de acertarem o alvo sem danos colaterais (civis), são o 10º melhor exército do mundo em poder bélico, não são assim tão certinhos.


    Poderio militar Israelense:
    http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/59317-11-armas-temer-exercito-israelense.htm

    Alguns dos Foguetes mais usados por Rebeldes Palestinos:
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Foguete_Qassam

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