sábado, dezembro 20

A situação do Caixa do Governo Federal é pior do que o informado

Levanta às mãos quem ficou surpreso com o caos financeiro do Governo Dilma?

Realmente a cada dia aparecem mais e mais notícias que comprovam de modo inequívoco a maquiagem feita nas contas públicas. Desde que foi re-eleita Dilma e Guido Mantega não puderam mais fazer de conta que estava tudo sob controle. São tantos os sinais já emitidos que parece mentira, mas foi apenas para enganar o povo brasileiro. Deu certo. Agora é tentar acertar, sabe-se lá como, acertar o rombo.

Tudo começou três dias após o segundo, quando o Banco Central aumentou a Taxa de Juros, sempre um péssimo sinal para a economia. Depois veio o aumento da Gasolina, o que sempre força a inflação para cima. Por falar em inflação ficamos sabendo que a mesma não apenas está alta como vai permanecer alta durante o ano que vem. E não obstante, o Governo resolveu transformar o Superávit Primário em mero detalhe, como diriam Carlos Alberto Parreira e Mário Jorge "Lobo" Zagallo. Após editar até Decreto legalizando a compra de votos, o Governo conseguiu alterar a lei, reduzindo o Superávit de 100 bilhões para apenas 10 bilhões. Pois é, seriam 10 bilhões. Seriam...

Antes de tratar deste assunto, vem uma outra: o Governo aumentou os juros para os empréstimos do BNDES , o que por si só dá uma ideia da péssima situação. Este aumento significa que as empresas terão um custo mais para realizar investimento, mas na verdade o Governo espera é que não exista tanta demanda assim por recursos, porque se o ritmo for o mesmo de antes, terá que endividar ainda mais. Coisas da super gestão de Dilma...

Voltando ao Superávit que caiu 90%, agora vem uma péssima notícia para a economia: ao que parece, nem mesmo os 10 bilhões propostos deverão ser alcançados. Antes de prosseguir, leiam este trecho de uma reportagem do Jornal O Globo: "Em conversas reservadas no gabinete improvisado no Palácio do Planalto, o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem dito a interlocutores que está impressionado com a “multiplicação de algumas despesas" que atingiram uma dimensão “impossível de ser sustentada”. Nessas avaliações, ele também questiona a efetividade de algumas das desonerações feitas nos últimos quatro anos para estimular o crescimento da economia e o emprego. Há incentivos cuja relação entre custo e benefício não se justifica, concluiu. Embora o futuro comandante da Fazenda não revele as medidas de correção de rota que estão em estudo, ele indicou a interlocutores que o corte de despesas que crescem sem sustentação é inevitável, assim como de incentivos. Também demonstrou o desejo de não carregar para o orçamento de 2015 despesas que estão sendo represadas, como a conta de energia".

A situação é, por assim dizer, insustentável. Mas é claro que quem apenas viu a campanha e não o noticiário pós eleições, deve achar que isso é mentira. Para ler o resto da matéria do site do Jornal O Globo, clique aqui.

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