Prefeito foi um dos que apoiaram Aécio Neves em Pernambuco. |
Li a pouco no Blog do Magno Martins, que Geraldo Júlio defende que o PSB seja oposição ao Governo Dilma. Nada mais lógico, é claro. Além disso Recife foi a capital do Nordeste onde Dilma teve menos vantagem sobre Aécio Neves. No estado ela obteve mais de 70%. Abaixo o texto, tal e qual está no Blog do Magno:
Do Blog da Folha
O prefeito do Recife e secretário-geral do PSB, Geraldo Julio, afirmou, na manhã de hoje, que o partido fará oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita no último domingo. De acordo com o socialista, o partido desembarcou no ano passado porque discordava de como algumas questões estavam sendo tratadas e com a percepção de que o País precisa fazer um debate sobre temas estratégicos, além de “reformas importantes”, a exemplo do pacto federativo.
“Nós saímos do governo e vamos continuar fora”, disse o gestor, em entrevista à uma rádio local. O prefeito do Recife afirmou, no entanto, que o partido fará uma “oposição responsável como sempre fizemos” ao Governo Federal. “Vamos ficar fora do governo, vamos fazer oposição, mas vamos fazer uma oposição que defende as questões importantes para o cidadão, para as pessoas brasileiras. Isso é que é importante. O PSB vai ficar nessa linha”, garantiu Geraldo.
No segundo turno das eleições, o PSB apoiou o PSDB, que teve o senador mineiro Aécio Neves como candidato a presidente. Apesar disso, o socialista reforçou que o partido está mais perto de sua história ao ser questionado se a legenda estaria mais perto do PSBD ou do PT na conjuntura atual.
“A gente está mais perto da nossa história, da história do PSB. Somos um partido do campo popular. Temos um compromisso forte com o povo. E sempre vamos ter”, disse.
Ainda durante a entrevista, Geraldo Julio queixou-se da concentração de recursos “nas mãos” da União e revelou que a autorização para um empréstimo de cerca de R$ 500 milhões do Banco Mundial ainda não foi liberada pelo Governo Federal. Além disso, o gestor afirmou que está aguardando a recomposição do governo, mas que nos próximos 15 dias deve ter uma agenda com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para tratar de liberação de recursos para o Recife.
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