O Rede, de Marina Silva, vai de Aécio, branco ou nulo... |
Enquanto que o PSOL, de Luciana Genro, vai de nulo, branco e não para Aécio |
O nosso sistema político é muito engraçado, acreditem. Nele temos 32 partidos políticos, com mais 10 em processo de formação. O problema não é ter muitos partidos, até nos EUA eles existem em grande quantidade, mas sim a falta de regra para que eles possam ter direito ao Fundo Partidário e tempo de propaganda gratuita no Rádio e na TV. Só como comparação, o PRTB de Levy Fidelix recebe, em média, 200 mil reais por mês. Mas não é disso que eu que vou, tratar não agora.
PSOL e PSB lançaram mulheres à Presidência: Luciana Genro e Marina Silva respectivamente. A filha do Governador do Rio Grande obteve mais de 1% dos votos e teve o melhor desempenho do partido, um feito e tanto. Marina Silva, que curte um tempo no PSB, obteve mais de 21% dos votos válidos e também deu aos socialistas o seu melhor desempenho. Contudo ela é mais da Rede Sustentabilidade do que do PSB.
Ontem o PSOL decidiu-se pela neutralidade. Em termos, é claro. Digo isso porque o Partido não quer que seus eleitores votem em Aécio Neves, sugerindo então que eles votem em branco, anulem, não votem ou, em último caso, votem em Dilma Rousseff ( PT ). Isso pra mim não é neutralidade, é tomar partido do PT sem querer assumir isso. Em outras palavras: isso é falta de caráter.
A Rede Sustentabilidade também decidiu-se ontem, e vai no mesmo caminho do PSOL: orienta seus eleitores a votarem branco, nulo, não votarem ou em último caso votar em Aécio Neves ( PSDB ). É ficar em cima do muro, isentar-se de problemas. É o partido que prega a nova política. E que fique claro: na prática o partido estará apoiando Aécio Neves, mas mesmo assim eu critico. Minhas críticas não se baseiam em elogiar quem vota em quem eu voto, que fique claro.
Marina Silva, contudo, vai anunciar hoje que deve apoiar Aécio Neves. De forma clara, sem subterfúgios. Corrigirá o erro cometido em 2010, quando ficou em cima do muro. Ela deve acreditar que repetir o erro seria sumir do cenário político.
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